terça-feira, 30 de novembro de 2010

Tiririca em casa!

Fiquei angustiado quando vi essa reportagem ontem no CQC...

Angustiado não apenas por ser pernambucano, mas por concluir que são esses os indivíduos responsáveis pela elaboração das leis desse país!


Conlusão: Tiririca... você está em casa!

Abraço.

Mozart
Twitter: @mozartborba

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Era e Foi com o Killers


Algumas pessoas já me perguntavam como foi… e agora resolvi compartilhar uma incrível experiência que vivi.

Em junho de 2009, eu fazia uma viagem com dois dos meus melhores amigos pela Europa e estávamos em Londres quando surgiu uma oportunidade inusitada!

Tínhamos acabado de sair do Museu de História Natural e resolvemos circular pelas redondezas!

Fotos aqui, poses acolá... chegamos por acaso na lateral do Royal Albert Hall!

Para quem não sabe, trata-se de uma famosa e clássica sala de espetáculos londrina (em South Kensington) com capacidade para 8 mil pessoas. A construção vitoriana foi palco de diversos eventos... dentre eles grandes gravações de shows e concertos de bandas e músicos famosos.

Já filmaram por lá o The Who, Led Zeppelin, Cream, R.E.M., David Gilmour (Pink Floyd), Noel Gallagher (Oasis), Erasure e muitos outros!

Pois bem, durante nossa sessão fotográfica em frente ao prédio percebemos uma fila gigantesca que o circulava! Resolvemos nos aproximar e perguntar do que se tratava. Lembro bem de chegar para a primeira garota da fila (uma inglesa com visual emo) e questioná-la para quê era aquela fila? A menina com um olhar indignado de quem já estava ali há muitas horas nos olhou e me respondeu: é a gravação do DVD do The Killers!

Durante alguns segundos eu a olhei meio sem acreditar (tava na dúvida se tinha entendido direito), mas logo em seguida me virei pros meus amigos e ao observar o mesmo olhar atônito vi que tinha entendido certo.

Que coisa! A gente em Londres, gravação de um DVD e não havia nenhum agito fora do normal na cidade. Olha a foto acima! Você diria que em poucas horas haverá naquele local uma gravação de DVD de uma banda de rock? Coisas de Londres... uma mega metrópole cheia de mega eventos.

Imediatamente questionamos se ainda haveria ingressos e se houvesse o quanto custariam? Provavelmente deveriam estar esgotados há meses, e se encontrássemos algum seria na mão de cambistas custando uma fortuna!

Fomos à bilheteria como quem não quer nada e perguntamos à recepcionista se ainda havia tickets disponíveis? Ela parou, olhou para o relógio na parede, esperou uns segundos e nos respondeu bem blasé: "sim, agora nós temos três de uma desistência! Acabou de dar o horário limite da coleta e as pessoas não apareceram. Portanto, nesse exato segundo, eles estão diposníveis".

Foi surreal... éramos TRÊS e lá estavam exatamente as nossas entradas disponíveis por “apenas” 45 pounds cada (na época R$ 160,00 aproximadamente). Alguém de nós ainda perguntou: "e aí? Vamos?" Como se houvesse outra resposta para essa pergunta!

Passei na hora os 135 pounds no meu Master (porque tem coisas que não têm preço) e adentramos no recinto. Nem preciso dizer que o Albert Hall é um luxo só. Organização e educação britânica para nos levar aos nossos assentos. Detalhe: era permitido o consumo de bebida alcoólica!

Ainda não acreditávamos no que estava acontecendo. Nunca me achei um cara de sorte, mas aquilo tudo estava se realizando involuntariamente.

Sentamos em nossas confortáveis poltronas (muito bem localizadas por sinal) que ficavam bem próxima e à direita do palco, logo abaixo dos camarotes da nobreza.

Ali permanecemos até a hora do show!

O concerto começou com o hit da época do The Killers... a bela balada Human e foi se sucedendo com diversos sucessos da banda norte-americana.

O setlist foi:

1. Human
2. This Is Your Life
3. Somebody Told Me (Olha o vídeo abaixo)
http://www.youtube.com/watch?v=0pkh-cKcU0A
4. For Reasons Unknown
5. The World We Live In
6. Joy Ride
7. I Can't Stay
8. Bling (Confession of a King)
9. Shadowplay (Joy Division cover)
10. Smile Like You Mean It
11. Losing Touch
12. Spaceman
13. A Dustland Fairytale
14. Sam's Town (acoustic version)
15. Read My Mind
16. Mr Brightside
17. All These Things That I've Done

Com direito a bis em:

18. Sweet Talk
19. This River Is Wild
20. Bones
21. Jenny Was a Friend of Mine
22. When You Were Young

Para quem já viu o show em DVD entenderá bem o que vou afirmar: FOI FANTÁSTICO!

Público, banda, som, iluminação... tudo estava perfeito (sem exagero). Além do Albert Hall ser belo, a iluminação escolhida o realçava ainda mais. Por diversas vezes ficava admirando aquele colorido com predominância lilás que glorificava todo o ambiente.

O palco, simples, estava decorado com mini palmeiras e enormes vasos com diversas flores. Esse visual não é exatamente o que se espera numa apresentação de uma banda de rock alternativo, mas que nada... esses elementos eram o equilíbrio para a extravagância das lâmpadas e leds que cercavam a bateria e explodiam numa forte luz em vários momentos do concerto.


Mas o grande charme do palco – e para mim muito marcante – era um grande K iluminado (referência ao nome da banda... claro!) que ficava centralizado à frente do vocalista e abaixo de seus sintetizadores. Como sempre digo: a beleza está nos detalhes!

Ô Mozart, e o som? Rapaz, se a qualidade do som na Inglaterra é algo levado a sério (lembrem que as melhores marcas de caixas acústicas são inglesas), imagina o que foi o som naquele dia. Inesquecível. Intensidade, altura, timbre, harmônicos, ataque, declínio... tudo o que um ouvido merece.

Foram duas horas de fortes emoções. Principalmente pela situação inusitada e inesperada que nos conduziu àquele momento. Vocês sabem que a gravação de um DVD deve ser algo marcante para qualquer banda... imagina no Albert Hall? Nos comentários e desabafos (diversos durante todo o show) do vocalista Brandon Flowers, via-se uma trajetória difícil que os integrantes devem ter passado até alcançarem o sucesso.

Ali era o apogeu dos caras e nós estávamos dividindo isso com eles.

Mas Mozart, cortando seu barato sentimentalista vamos ao que interessa: e aí... vocês aparecem no DVD? Hehehehe. Em pause numa TV 75’ Full HD assistindo a versão Blu Ray dá pra ver. Hehehehe. O mais engraçado é que essa aparição mais clara acontece justamente no clímax da música que mais gosto do The Killers: All These Things That I've Done. Eu a estou gravando com minha câmera quando nós aparecemos na filmagem oficial. O momento dá para ser percebido pelo meu vídeo (que claro estou anexando a esse texto).




Ai ai... foi isso galera.

Na vida eu sempre ouvi falar que: "o que tiver que ser será!"

Pois é.... naquele dia Era e Foi!

Abraços.

Mozart.
Twitter: @mozartborba


Informações: os vídeos e algumas das fotos  foram feitos com uma Sony Cyber-Shot DSC-H10 sem lente auxiliar. Outras fotos foram retiradas com uma Canon com lente Sigma.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Paul... Você ainda é o cara!


Ir ao show de Paul McCartney não era apenas a realização de um sonho de adolescente fã dos Beatles... era também a oportunidade de escutar ao vivo um dos maiores músicos de rock de todos os tempos.

Aviso logo que não fiquei decepcionado em nenhum aspecto, mesmo vendo Paul com apenas 3 cm aproximadamente (fiquei na metade da pista... e como o palco não tinha nenhum braço avançado tive que me contentar em assistir ao show pelos gigantes telões laterais – excelentes por sinal).

O som estava maravilhoso, o timbre das guitarras gordos (como todo guitarrista gosta), e a harmonia da banda (que toca junto há muitos anos) perfeita.

Entretanto, o que mais me impressionou no show foi a forma de Paul... um garoto de 68 anos! Foram quase TRÊS  horas de show! Três horas!! Dá para acreditar nisso? Nenhuma banda de jovens toca tanto tempo... imagina um bando de sessentões!

Durante todas essas horas, Paul – demonstrando suas qualidades de músico – tocou o tradicional baixo, guitarra (solando várias vezes), bandolim, ukelele e piano. Simultaneamente, cantava todas as músicas com o mesmo timbre de voz dos velhos tempos. Ouvi de alguns críticos que ele desafinou algumas vezes... confesso que não percebi nada e vou além: o cara ainda está com uma potência vocal invejável.

Outra coisa que me chamou a atenção foi a mistura de idades na platéia. Além dos cinqüentões beatlemaníacos... muitos jovens, adolescentes e crianças. Ao meu lado – por exemplo – tinham quatro garotos (entre 12 e 15 anos) que passariam muito bem por fãs do Restart, mas que cantavam todas canções com as letras na ponta da língua e em perfeito inglês. Os olhos dos meninos brilhavam quando Paul iniciava uma nova canção.

Senhores... são músicas com quarenta a cinqüenta anos e continuam completamente atuais em 2010. Nessas horas passo a respeitar ainda mais os Beatles.  O engraçado é que ainda existe uma minoria (ao meu ver invejosa, ou implicante, ou simplesmente críticos destrutivos) que ignora os Beatles, e os taxa de boys band  (como foram os Menudos, New Kids On The Block ou Back Street Boys). Sem dúvidas umas das analogias mais imbecis que conheço.

O show ainda proporcionou diversos momentos antológicos. Dentre eles destaco:

1. Live And Let Die (rock n’roll na veia... com direito a pirotecnia);


2. Something (tocada com o Ukelele que George o deu... numa nova versão que consegue ser ainda mais melódica - veja o vídeo que fiz abaixo);

3. A Day in the Life/Give Peace A Chance (com balões brancos... bem lúdico);


4. E finalmente Hey Jude e Let It Be (foram 65 mil pessoas num só coro).


Gente... foi um show inesquecível e que tive a graça de assistir!

Obrigado Senhor!

Ah... não poderia deixar de concluir: Paul... VOCÊ AINDA É O CARA!


Abraço a todos.


Mozart
Twitter: @mozartborba
Informações: todas as fotos e vídeos do show foram tiradas com uma Sony Cyber-Shot DSC-W220 sem lente auxiliar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Primeiros passos

Demorei muito maturando a ideia e a vontade de fazer um blog meu!
Acho que a hora chegou!
Vamos lá...