segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ninguém nunca falou que iria ser fácil...

Antes de ler: coloca o vídeo para rolar. Quero que leia com trilha sonora. Ok? ;)



Queridos... Concurso público tem disso!


Depois de um insucesso você fica muuuuuito triste, inseguro, passa a desconfiar da sua própria capacidade, busca onde errou (pois nunca havia estudando tanto para uma prova e foi essa mer**), não agüenta narrar nos dias seguintes pelo telefone a mesma estória de fracasso para os amigos que ligam para perguntar “e aí, como foi a prova?”, tem vergonha de admitir aos pais e companheiros a nova derrota (e comumente nessa narrativa desaba no choro), quer largar tudo e arrumar algum emprego (e nessa hora fica com aquele pensamento “vou desistir a essa altura” “vou passar recibo de perdedor”), sente uma angústia sem fim no coração, desespero em pensar que tem que voltar aquela rotina maçante, ou simplesmente quer se isolar do mundo (ir para uma ilha deserta) para não ter que dar satisfação a ninguém...


Meus amores... É ASSIM.

Você não é o primeiro e nem será o último.

- Pô Mozart, eu não agüento mais! – Agüenta sim!
- Não agüento não! – Guenta!
- E o que que eu faço? – Dá um tempinho... que a força volta!
- Quanto tempo? – Num sei... depende de você. Só não demora muito, pois o quanto mais rápido você voltar será melhor (garanto)!
- Mozart, é muito difícil! – Ninguém nunca falou que iria ser fácil!

Mas saibam: TAMOS JUNTOS, pois no final sempre dá tudo certo! ; )

Beijos e abraços.

Mozart
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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Entre o Carnaval e as Memórias da Adolescência

Sei que é Carnaval... mas gastei minha cota nesse final de semana. E brincar ontem num bloquinho de crianças me fez ficar nostálgico! Imaginando como será a adolescência de minha filha!

Eu devia ter uns 12 ou 13 quando comecei a ir as festinhas dos prédios de Setúbal e Boa Viagem!

Já tinha minha altura atual, mas pesava uns vinte quilos a menos. Uma tripa! Acho que só mamãe me achava bonito! Meus amigos tinham dúvida se eu iria vingar.

Talvez por isso ainda hoje me vejo extremamente magro (mesmo mais “fortinho”).

Nessa época ir as festas significava a chance de ficar com alguém! Chance? Zero. Mas a preparação e expectativa eram demais. “Aquela noite seria diferente”.

Durante esse período muitas músicas me marcaram. Essa foi uma delas.

Em QUINTO lugar: When In Rome!


                       
(...) Para que caras "pouco afeiçoados" como eu tivesse alguma chance numa festinha dessa... precisávamos de duas coisas: saber dançar e - essencialmente - usar roupas da moda.


Calça Zoomp ou Forum. Camisa Company. Tênis? Não... mocassim ou uma basqueteira! Ah... e claro: duas gotas de Azzaro de papai ou uma de Polo dos meus irmãos (e se eles estivessem viajando: meio vidro de lavanda Pop ou Free de minhas irmãs). Hehehehehehe.

Uma das bandas mais mer#$$ dessa época era o Oingo Boingo!

Quando tocava todo mundo ia dançar (e dançar nessa época exigia muita criatividade, pois não tínhamos internet ou MTV para dar aquela copiada).

Acho que Stay foi uma das músicas mais tocadas dessa época... e por isso o QUARTO lugar é dela.



(...) Não bebia nada nessa época (na verdade só comecei a beber há três anos... heheheheh) e isso dificultava as coisas. Imagina a insegurança para chegar numa menina: franzino, só cabeça e orelha, treze anos, liso e sóbrio.


Meu Deus! Só não levava fora porque passava a noite toda imaginando como “deveria abordá-la” e no final voltava pra casa frustrado com mais um ZERO a ZERO (de fato e de tentativas).

Uma das músicas que cantarolava enquanto caminhava tristonho pelas ruas de Setúbal voltando das festinhas para casa dos meus pais era Little Respect do Erasure.

Ai ai... terceiro lugar!


(...) No salão dos prédios a decoração do teto consistia em bolas de encher, papel crepom, algumas luzes negras... e claro: o globo!!

Era embaixo dele que se formava A RODA!

Hoje pensando com calma... aquilo era um suplício. Todo mundo dançando em círculo e observando o solo individual de alguém. E se o cara não soubesse dançar? Tava morto no recreio do dia seguinte. Toda primeira entrada na roda dava taquicardia. Medo de errar o ritmo ou da sua paquera não gostar do seu “estilo”. Hehehehehehe.

Como eu treinava muito a “entrada e saída” da Roda... de certa forma me dava bem nela! Uma das minhas melhores performances era quando tocava MC Hammer.

Hehehehehehehe. Eita pau... segundo lugar para ela: U Can't Touch This.


(...) Mas não tem ninguém... eu disse NINGUÉM que já não ficou tenso na hora da música lenta!!

Poxa... era a oportunidade de dançar com sua amada! De ficar rosto com rosto com aquele ser humano que tanto desejavas. Nada do que tinha se passado até então importava, mas somente ELA.

E para se chegar?

Meninas de um lado, meninos do outro! Nosso papo antes da música lenta: Atari ou Odyssey. Durante a música: silêncio. Só olhares. Até que alguém dava um passo a frente e voltava logo em seguida. Nesse momento sempre tinha um tabacudo para te empurrar pro meio do salão. E você voltava chutando o miserável. Hehehehehehe.

Aparelhos nos dentes, xaxá no bolso e insegurança no coração.

Eita fase.

Achar uma música que represente esse momento é complicado. São tantas. Acho que Take My Breath Away/Berlin (de Top Gun) seria obvia demais... daí vou ficar com Making Love Out Of Nothing At All.

Não sei o porquê de a ter escolhido... mas ela é perfeita para fazer aquele cafuné no cangote durante os passinhos lentos. Quem sabe rolasse até um beijo!

; )

O primeiro lugar vai para Air Suply com Making Love Out Of Nothing At All (ah... não veja o vídeo, pois é trash demais. Apenas escute a canção).

Beijos e abraços.

Mozart
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