Por várias vezes inventei doenças na minha infância para não ir a escola. Dor de barriga e tontura eram freqüentes (e normalmente seguras). As vezes vinha de febre após esquentar o termômetro na vela de 7 dias (mas tinha que ser jeitoso para não ficar com 43º de temperatura e bater no hospital).
Greve dos professores? Justíssimas! O fim da felicidade era o acordo coletivo do sindicato após o dissídio! Ficava indignado. Como é que eles aceitaram esse piso salarial? Fracos comunistas! Hehehehe.
Pois é... Hoje não consegui madrugar para levar Mariana a escola. Nenhum dos dois venceu o embate matinal contra o edredom.
Às 9 horas acordei com um tremendo peso na consciência enquanto ela brincava como se fosse o primeiro dia de férias escolares.
Logo minha preocupação pelo "conteúdo programático" perdido era substituída por um discreto sorriso por conta das lembranças que inundavam minha cabeça.
Só me restou agradecer a Deus a oportunidade de viver esse mesmo fato sobre outra perspectiva.
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